sexta-feira, 10 de novembro de 2017

A Necessidade Traz a Prosperidade






A NECESSIDADES TRAZ A PROSPERIDADE


  


  Um mestre ficou tão impressionado com o progresso espiritual de seu discípulo que, jugando que ele não mais precisava de orientação espiritual, deixou- o sozinho em uma pequena cabana às margens de um rio.

   Todas as manhãs depois tomar banho, o discípulo pendurava sua tanga para secar. Era a única que possuía. Um dia, ficou consternado ao encontrá-la em farrapos, roída por ratos. Precisou mendigar aos aldeões para conseguir comprar outra. Quando os ratos roeram essa também, o discípulo resolveu arrumar um gatinho. Não teve mais problemas com os ratos,  mas agora tinha de mendigar para conseguir leite.

   “Mendigar dá muito trabalho”, pensou,” e me transforma num fardo muito pesado para os aldeões. Terei uma vaca,”     

   Quando arranjou uma vaca, teve que mendigar para conseguir forragem.’’ É mais fácil lavrar a terra em volta da cabana”, pensou. Mas isso também era fatigante, pois lhe sobrava pouco tempo para meditar. Assim, contratou lavradores para cultivar a terra para ele. Agora, dirigir os lavradores dava trabalho, por isso casou-se para ter uma esposa que partilhasse essa tarefa com ele.

   Anos mais tarde, seu mestre passou por lá e ficou surpreso ao ver uma luxuosa mansão onde antes havia uma roupa choupana. Perguntou a um dos criados:

   - Não é aqui que morava um de meus discípulos?

   Antes de obter resposta, surgiu um discípulo em pessoa.

   - O que significa tudo isto, meu filho!? – perguntou o mestre.


   - Não vai acreditar, senhor – respondeu o homem-, mas não houve outro jeito de eu conservar minha tanga!



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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

sejamos sábios





SEJAMOS SÁBIOS



Certo homem que vinha levando uma vida ascética e excluíra até o pão da sua dieta foi visitar um ancião. Por coincidência, alguns peregrinos também apareceram por lá e o ancião resolveu preparar uma refeição modesta para todos. Quando estava sentado à mesa, o irmão que jejuava levou a boca uma única ervilha cozida e mastigou-a demoradamente.
Terminada a refeição, ao se levantarem, o ancião levou o irmão asceta para o canto e lhe disse:
- Irmão, quando você for visitar alguém, não faça ostentação da sua maneira de viver. Se quiser se ater às austeridades, permaneça em sua cela e não saia de lá.
O asceta acatou as palavras do ancião e, depois disso, sempre se comportou como as outras pessoas quando se achava no meio delas.



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sexta-feira, 9 de junho de 2017

A RAPOSA E O COELHO


Caminhando com discípulo, um mestre Zen apontou-lhe uma raposa que perseguia um coelho.
- Segundo uma fábula antiga, o coelho escapa da raposa – disse o mestre.
- Não acho – comentou o discípulo. – A raposa é mais rápida.
- Mas o coelho vai enganá-la – insistiu o mestre.
- Por que o senhor tem tanta certeza? – Perguntou o discúpulo.
O mestre gargalhou.





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Soltar as Mãos- 01/06

SOLTAR AS MÃOS

João era um homem bom e trabalhador. Com o fruto do seu trabalho sustentava a família e levava uma vida digna. Cuidava da saúde, não fazia inimigos e dizia que sua felicidade era produto do seu esforço pessoal e que portanto, dentro desse contexto, onde caberia a necessidade de Deus?
João era um ateu convicto.
Um dia, passava por uma estrada quando desabou um enorme temporal. O carro derrapou e João se viu lançado em um abismo. Embora não houvesse4 nenhuma possibilidade de salvação, João gritou:
- Meus Deus, me ajude!
Nesse momento, surgiu uma árvore na beira do abismo e João agarrou-se a ela. Ainda ofegante4 e trêmulo, mal acreditava no que acabara de acontecer.
Nesse instante, ouviu uma voz:
- E agora, João, acredita que eu existo?
Assustado e confuso, João olhou para os lados e não viu ninguém. Então respondeu:
- Claro que acredito Senhor!
- Acredita mesmo, João?
-Claro Senhor. Acabei de viver um milagre, como poderia não acreditar?
- Claro, nunca tive uma certeza tão absoluta em toda minha vida.
- Então, se realmente acredita em mim, solte as mãos que eu o pego lá embaixo!







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As Pedras- 25/05




AS PEDRAS


Era uma vez, num lugar bem longínquo (e, ao mesmo tempo, aqui), há muitos e muitos anos, (e, ao mesmo tempo, agora), um grupo de cavaleiros que viajava numa noite escura. Com os cavalos já cansados, subiam uma montanha pedregosa e íngreme.
A exaustão e o desânimo abatiam todos os membros do grupo. O desejo deles era parar e dormir, no entanto a viagem não podia ser interrompida.
Nisso, ouviram uma voz forte vinda do céu, como um trovão:
- Desçam da montaria, encham as sacolas com as pedras que há no chão, remontem e continuem a viagem. Ao amanhecer, vocês estarão ao mesmo tempos alegres e tristes.
Alguns desmontaram, outros não.
Uns pegaram muitas pedras, outras poucas pedras.
Sem muita demora, todos seguiram viagem.
Ao amanhecer, conforme a voz anunciara, os cavaleiros estavam alegres e tristes ao mesmo tempo.
Alegres porque não eram pedras comuns; eram diamantes.
E tristes porque se arrependeram de não ter recolhido uma quantidade maior delas.
Assim é a vida.







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